30 de junho de 2015
NO COUNTRY FOR OLD MEN
Tenho 52 anos de idade e já vi o Brasil em situações muito — mas, muito — piores. E, no entanto, ele se moveu.
Tenho 52 anos e nunca vi o jornalismo brasileiro num buraco tão fundo.
Não há Tribunal de Inquisição que faça o Sol voltar a girar em torno da Terra quando os meios técnicos se transformam.
Assim como a Indústria Fonográfica nos anos 90, o business de notícias em seus moldes século XX está em vias de desaparecimento.
Qualquer orelha de manual de psicanálise explica o catastrofismo de nossa grande mídia: chama-se "projeção".
Querem vender um Dilúvio, mas, na verdade, trata-se apenas de um concorridíssimo abraço de afogados.
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