O sujeito passou a vida ralando pra educar o filho pra ele ser gente boa. Agora que o filho cresceu e é um puta cara gente boa, não consegue nem olhar pro pai, porque daí lembra do tanto que o velho foi repressivo.
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meu criado-mudo repleto de livros / posto sobre quatro pés ladeia a cama / plataforma sólida onde se acumulam / pilhas poeirentas em precário equilíbrio / noite adentro quando, eu já meio ébrio, / me abandono, ali, entre o sono e a vigília / páginas se embaralham à revelia / as que leio hoje e as que eu lia.
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