Thursday, September 29, 2011
Saturday, September 17, 2011
Zhoo-Zha
Cinema americano exibe filme de Xuxa e a descreve como atriz pornô
A apresentadora Xuxa Meneghel virou atração bizarra do cinema "The CineFamily", em Los Angeles, nos Estados Unidos. O local vai exibir uma mostra de filmes da "rainha dos baixinhos" neste sábado (17).
No site do evento, a loira da Globo é chamada de "atriz de filme pornô-soft" e que se tornou uma apresentadora infantil que conquistou adultos por três décadas devido a sua alta tensão sexual.
Ainda no site, a descrição convida as pessoas a fazerem uma viagem através do filme. O longa que será exibido é Super Xuxa Contra o Baixo Astral, que no cinema americano é descrito como Super Xuxa Contra Satanás.
"Superxuxa vs Satanás Dirs. Anna Penido e David Sonnenschein, 1988, apresentação digital, 82 min", diz o cartaz do evento.
O ingresso custa 12 dólares.
Procurada pela reportagem do NaTelinha, a assessoria de Xuxa não se pronunciou.
Wednesday, September 07, 2011
Nessa época, Mildred estava grávida e o casal tinha finalmente mudado da casa dos pais de Hefner para um apartamento charmoso, na região de Hyde Park. Mas ele continuou insatisfeito com o casamento e estava tendo um caso com uma enfermeira com quem em breve faria um filme de sexo. Esse filme, que seria rodado no apartamento de um amigo e colaborador de Hefner, foi uma iniciativa privada que ele tomou por prazer e pela experiência, sem a ilusão de que se tornaria um diretor profissional, até mesmo de filmes pornográficos. Porém acreditava que sua carreira futura estaria de alguma forma relacionada ao sexo, pois esse tema dominava cada vez mais seu pensamento. Sua curiosidade aumentava: a vida sexual alheia intrigava-o quase tanto quanto a sua própria. Continuava a ler livros sobre leis sexuais e censura, costumes sociais e rituais do passado, as tentativas de reis, papas e teocratas como Calvino de controlar as massas, declarando certos atos de prazer proibidos ou passíveis de punição. Leu os clássicos da obscenidade, como Boccaccio, e as obras proibidas de Henry Miller que muitos pracinhas descobriram na Europa durante a guerra e contrabandearam para os Estados Unidos. Hefner examinava em livros de arte as reproduções dos nus executados pelos mestres, as obras de Leonardo da Vinci e Rafael, Ticiano, Ingres e Renoir, Rubens, Manet, Courbet e muitos outros que retratavam o corpo com os genitais à mostra, os seios totalmente revelados, os olhos mais diretamente voltados para o observador do que von Rosen permitiria em sua revista de arte fotográfica. Nesta seria difícil ver algo tão sugestivo como a pintura de Manet, de 1865, que mostra uma jovem nua de olhar quase malicioso, ou as duas mulheres nuas e voluptiosas retratadas por Coubert abraçadas na cama, ou a Maja desnuda de Goya, reclinada sobre almofadas com as mãos cruzadas atrás da cabeça, os olhos fixos no espectador, os pêlos púbicos negros expostos.
Evidentemente o que diferenciava isso daquilo que era publicado nas revistas masculinas resumia-se numa palavra: arte. Contudo, o que se definia como arte e o que se condenava como pornografia variava de uma geração para outra, dependia do público ao qual a obra se destinava. A arte do nu fixada nas paredes dos grandes museus fora criada para a aristocracia e as classes altas que a encomendavam, enquanto as fotos que apareciam nas revistas eram impressas para os homens comuns, cujo museu era a banca da esquina.
Gay Talese - A Mulher do Próximo: uma crônica da permissividada americana antes da era da Aids
Tuesday, September 06, 2011
UNESCO declara PSDB bem imaterial de Higienópolis
O Diretório Nacional do PSDB posa para foto oficial. “Teremos presença cada vez maior nos bons restaurantes do eixo Rio-SP”, declarou o presidente Sérgio Guerra, segundo aparição à esquerda.
SORBONNE – O comitê executivo da UNESCO decidiu, por unanimidade, que, embora o PSDB já não exista como entidade concreta, o partido deve ser reconhecido como elemento importante do patrimônio cultural de Higienópolis, Jardins, Ipanema, Leblon e Rive Gauche. “O ideário tucano pode já não exercer qualquer efeito no mundo real, mas é inegável que a sua influência perdura a cada vez que um sociólogo pede um vinho complexo ao garçom, ou um empresário moderno, em roda de amigos, cita os benefícios do PROER à luz do pensamento de Alain Touraine”, declarou Ibn Jarafe, presidente da comissão de tombamentos culturais da entidade.
A Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo comemorou a decisão, afirmando que, desde já, candidatos tucanos serão considerados vencedores imateriais de todas as eleições que perderem daqui para frente, as quais, segundo técnicos, serão praticamente todas. Em nota, o secretário Andrea Matarazzo explicou: “José Serra, que, como todos sabem, chegará nas eleições municipais do ano que vem atrás de Marta Suplicy, Fernando Haddad, Gabriel Chalita e Orestes Quércia, que nem mais vivo está, será considerado Prefeito Espectral da cidade, com direito a trafegar pela via expressa de táxi e reclamar da independência do Banco Central.”
Fernando Henrique Cardoso recebeu a notícia em sua casa de campo em Visconde de Mauá. Envolto numa nuvem de fumaça, disse apenas: “Hoje sou pura energia”.
http://revistapiaui.estadao.com.br/blogs/herald
Monday, September 05, 2011
Por que o 11 de setembro não mudou o mundo
Philip Stephens
FINANCIAL TIMES
As forças geopolíticas que estão modelando o atual século têm pouca conexão com o 11 de setembro. O futuro estava sendo escrito em Pequim, em Nova Déli, no Rio de Janeiro e em outros lugares
Praticamente tudo mudou desde os ataques terroristas perpetrados em Nova York e em Washington, D.C. há dez anos. Os contornos do cenário geopolítico e econômico foram redesenhados. O curioso é como essas mudanças tiveram pouco a ver com o 11 de setembro.
Isso pode soar como algo contrário à intuição após o tumulto da última década. Os Estados Unidos fizeram guerras no Afeganistão e no Iraque. O islamismo violento transformou a visão de mundo dos Estados Unidos e a opinião do mundo em relação aos Estados Unidos. Tudo parou para a “guerra contra o terror” lançada por George W. Bush – ou pelo menos foi essa a impressão que se teve. Mas a Al Qaeda ainda existe; e Guantánamo também.
Durante uma visita a Washington na primavera de 2003, eu ouvi uma autoridade graduada do governo norte-americano explicar como a invasão do Iraque estabeleceria as novas regras do jogo internacional. Esqueçam todas as bobagens referentes ao multilateralismo, disse ele a uma plateia composta de europeus. Aquela foi a era da única superpotência do planeta. Com ou sem aliados, os Estados Unidos se vingariam da destruição das torres gêmeas. Na época eu escrevi que nós presenciamos a destruição da ordem multilateral.
Mas, apesar de toda aquela agitação, percebemos agora que as forças geopolíticas que estão modelando o atual século têm pouca conexão com o 11 de setembro. Osama Bin Laden foi responsável por uma década de manchetes na imprensa, mas o futuro estava sendo escrito em Pequim, em Nova Déli, no Rio de Janeiro e em outros lugares. Duas suposições estavam por trás das reações ao primeiro ataque sério ocorrido no território continental estadunidense desde que os britânicos saquearam a Casa Branca em 1814. A primeira foi que os Estados Unidos afirmariam a sua primazia global obtida com a vitória na Guerra Fria; a segunda foi que a segurança do Ocidente seria definida por uma guerra que duraria uma geração contra os jihadistas muçulmanos. E o governo Bush logo acrescentou uma terceira suposição: a de que o Oriente Médio seria reconstruído à imagem das democracias liberais ocidentais.
A abordagem adotada por Washington foi codificada na Estratégia de Segurança Nacional, anunciada em 2002. Essa prometida estratégia de hegemonia permanente dos Estados Unidos promulgou uma doutrina de guerra preventiva e descartou as restrições inerentes ao multilaterialismo. E o que os outros pensavam a respeito disso não tinha a menor importância. Os Estados Unidos poderiam agir unilateralmente.
A Casa Branca estava longe de ser a única a fazer essa avaliação a respeito do poderio dos Estados Unidos. A doutrina militar de Choque e Pavor, também conhecida como doutrina de domínio rápido, fez com que a mídia passasse a retratar os Estados Unidos como uma Roma do século 21. Os comentaristas contaram os porta-aviões, os bombardeiros invisíveis ao radar e os mísseis de cruzeiro e declararam que os Estados Unidos eram invencíveis – ignorando alegremente a vulnerabilidade que fora exposta pela Al Qaeda. Muammar Gaddafi foi obrigado a abandonar as suas armas de destruição em massa. Os mulás do Irã cogitaram abandonar as suas ambições nucleares e buscar a paz.
Mas o momento unipolar passou rápido. Bin Laden está morto, e os Estados Unidos estão saindo do Iraque. O Afeganistão será devolvido aos afegãos. O conceito sempre curioso de “guerra contra o terror” foi discretamente abandonado. O extremismo muçulmano é sem dúvida uma séria ameaça – basta ver o Paquistão, o Iêmen e a Somália. No entanto, esta não é aquela luta maniqueísta imaginada por indivíduos como Tony Blair, o ex-primeiro-ministro do Reino Unido.
O Oriente Médio já se mostrou de fato pronto a abraçar a democracia, sem no entanto ter sido coagido a isso com ataques desfechados com mísseis de cruzeiro. Os árabes estão reivindicando o seu próprio futuro, sem se importar com as ideias dos neoconservadores norte-americanos e da Al Qaeda.
Os norte-americanos cansaram-se do multilateralismo e da guerra preventiva. A decisão de Barack Obama de liderar da retaguarda na campanha militar para a derrubada de Muammar Gaddafi é condizente com o estado de espírito do seu país. Quando os republicanos se viram, recentemente, diante de uma escolha entre preservar as reduções de impostos e manter os gastos com armamentos, eles optaram pelas reduções de impostos.
O poderio norte-americano está sendo contestado em um nível que seria inimaginável após a queda de Bagdá. Segundo todos os parâmetros, os Estados Unidos continuam sendo a única superpotência mundial, mas poucos são os que acreditam que Washington é ainda capaz de ditar por conta própria o rumo dos acontecimentos globais.
O mundo foi de fato virado de ponta cabeça, mas o Afeganistão, o Iraque e o território acidentado do Waziristão, no Paquistão, têm se constituído em uma cortina de fumaça, obscurecendo a principal história da última década. As mudanças mais importantes estão nos Estados emergentes da Ásia e da América Latina. Dez anos após o 11 de setembro, o desafio estratégico aos Estados Unidos gira em torno do rápido deslocamento de poder. A ordem global não pertence mais ao Ocidente.
A ascensão desses outros países foi prevista há muito tempo. Mas ninguém imaginava que isso fosse acontecer tão rapidamente. No início do século atual, acreditava-se que a economia chinesa alcançaria a dos Estados Unidos por volta de 2050. Agora a expectativa é de que a economia norte-americana seja superada pela China antes de 2020.
Os desafios ao sistema multilateral estabelecido por Franklin Delano Roosevelt e por Harry Truman não são derivados de um presidente unilateralista na Casa Branca, mas sim da existência de novas grandes potências que não estão dispostas a aceitar uma ordem mundial delineada pelo Ocidente. A mudança de equilíbrio deve-se um pouco à uma questão de percepção – e de antecipação, bem como a realidades concretas. A China pode ter acabado de incorporar um porta-aviões ao seu arsenal, mas os Estados Unidos já contam com uma dúzia dessas belonaves patrulhando os oceanos do mundo. Apesar disso, a direção desse movimento é importante. A China está incrementando as suas forças armadas enquanto os Estados Unidos recuam.
E a outra grande mudança, é claro, deve-se ao colapso financeiro global de 2008. Aquele foi um momento de importância não só econômica, mas também geopolítica. O fracasso do sistema bancário ocidental e a crise da dívida soberana que arrancaram as pretensões de poder remanescentes da Europa e fizeram com que os Estados Unidos perdessem a sua classificação AAA nos mostraram um mundo no qual o Ocidente não é mais o senhor da globalização.
No passado, o consenso de Washington estabeleceu as regras para todos os outros países. Mas o capitalismo liberal de mercado estadunidense foi soterrado pelos destroços do Lehman Brothers. A China é o maior credor dos Estados Unidos. E os países emergentes possuem os seus próprios modelos econômicos.
A resposta de Bush ao 11 de setembro reforçou essas tendências subjacentes. As guerras no Iraque e no Afeganistão custaram aos Estados Unidos mais de US$ 1 trilhão e uma quantidade correspondente de prestígio global. Essas guerras acabaram revelando os limites, e não o alcance, do poder militar. Mísseis de cruzeiro não funcionam contra dispositivos explosivos improvisados.
O que restou foi um mundo que se encontra em um ponto intermediário de transição. A história registrará a década passada como sendo um parênteses – separando um breve período de poder norte-americano sem paralelos de um novo, e caótico, mundo multipolar. A Al Qaeda foi derrotada. Mas, apesar de todo o horror que ele infligiu em 11 de setembro de 2001, Bin Laden acabou não modificando tanto assim o mundo.
Tradução: UOL
Sunday, September 04, 2011
Quantos anos tem uma criança ao nascer? De um ponto de vista biológico, como herdeira de nosso passado genético, e, de um ponto de vista antropológico, como herdeira de nosso passado sociocultural, ao nascer uma criança tem muitos e muitos anos. Essa síntese, que ela representa, ou encarna, já é – de fato – uma primeira abertura para todos os possíveis. Como mamífero, para qualquer mama. Como ser de linguagem, para qualquer língua, costume ou forma de comunicação. Nasce, assim, de seu ponto de vista, como cidadã do mundo. Um ser real, mas, sobretudo virtual.
Atualizar suas possibilidades – de forma sensório-motora – em seu próprio corpo, no corpo de sua mãe bem como dos objetos que fazem parte de seu mundo implicará, pouco a pouco, uma segunda forma de abertura de sua inteligência para todos os possíveis. Por volta dos dois anos, a criança abre-se para o mundo dos símbolos, podendo, agora, sintetizar em palavras, gestos, imagens, convenções, tudo aquilo que já vivera como sentimentos ou movimentos. Além disso, pode pensar ou projetar coisas impossíveis no plano sensório-motor. Pode sonhar, fantasiar, fazer perguntas, simular explicações, fazer de conta.
A segunda forma de abertura para todos os possíveis, pouco a pouco, vai permitindo a entrada da criança no mundo, agora, organizado como conceitos, contendo soluções técnicas para tantas coisas – escrita, cálculo, mapa, etc. – as quais apresentam à criança tudo aquilo que, de uma forma operatório-concreta, a humanidade pôde selecionar, organizar, antecipar, encaixar, ordenar, e assim sobreviver. Essa seria uma terceira forma de abertura para todos os possíveis.
Na adolescência, a criança descobre, ou melhor, inventa, seja como teoria, seja como prática, um quarto modo de abertura para todos os possíveis. Como conceituar objetos que ainda não têm forma? Como classificar ou ordenar, se o critério incluído / excluído, maior que / menor que / igual, já não é mais suficiente? Por que organizar alguma coisa sobre a qual não se tem convicção? Que se quereria diferente? Em outro lugar, de outra forma, em outro corpo, com outros valores? Em outras palavras, doravante o materialmente possível há de se subordinar ao estruturalmente possível.
Daí uma quinta forma de abertura – aquela que possibilita a entrada no mundo dos adultos e suas implicações (trabalho, escolha profissional, constituição de uma família, saída da casa dos pais, etc.). Boa parte de nossa vida será gasta na busca de articular o passado (representado pelas primeiras quatro formas de aberturas), com esse presente, com todo o combinatório de possibilidades de realização. Essa quarta forma, é um ponto de partida para todas nossas aprendizagens e realizações como adultos e participantes de uma sociedade ou cultura. Ponto de partida porque suas possibilidades cognitivas permitem-nos desenvolver competências profissionais e habilidades de todos os tipos bem como realizar e participar das tarefas que nos caracterizam como adultos.
A quinta forma de abertura para todos os possíveis refere-se à ultima parte de nossa vida. Expressa a sabedoria da velhice, com seu olhar generoso e compreensivo para um passado, que não volta mais, e com seu olhar sereno e corajoso para um futuro, cuja eterna realização só podemos vislumbrar como pura possibilidade.
Em síntese, penso que esse é o primeiro grande desafio do ser humano. Realizar-se como conhecimento, aberto para todos os possíveis, ainda que sempre encarnado em um corpo, ou seja, em coordenadas de espaço e tempo. O espaço ao nos situar em um lugar abre-nos para suas múltiplas direções, permite-nos preenchê-lo com infinitos objetos. O tempo, ao nos localizar em uma linha, dá-nos liberdade para decidirmos as ações que faremos nele, seja em termos de sua duração, seja em termos de sua ordem ou prioridade.
Nestas considerações não estamos levando em conta o fato de que tantas e tantas pessoas vão ficando para trás em relação a essas possibilidades, seja por limitações orgânicas ou neurológicas, doenças de todos os tipos, falta de oportunidades sociais, injustiça, desigualdade e tantas outras formas de exclusão que caracterizam, hoje, a miséria de nosso mundo. Afinal, qual família, escola, bairro, cidade ou mundo não verifica entre seus membros, situações que negam tudo o que dissemos acima?
Hoje, para nós, mais do que nunca, vivemos tempos de doenças incuráveis, uso de drogas perigosas, formas de convivência cada vez mais difíceis, dificuldades de aprendizagem na escola e trabalho, ódio e lutas fratricidas, acidentes que dilaceram corpos e almas, comércio desleal e consumo compulsivo, velhice rancorosa e rabugenta.
É verdade tudo isso. Mas, talvez um outro desafio nos devolvesse para um mundo de abertura para todos os possíveis. Minha crença é que educação e saúde, entre outros fatores, possam nos ajudar a superar esses obstáculos. Que a educação possa nos reconciliar – por suas técnicas e teorias construtivas – com nossa condição social, antropológica e cultural. Que a saúde possa nos reconciliar – por suas técnicas e teorias construtivas – com nossa condição biológica, genética e universal.
Lino de Macedo - O desenvolvimento da criança como uma abertura para todos os possíveis. Ibejinhos, São Paulo, v.13, n.122, p.2-3, mar., 1997b.
Saturday, September 03, 2011
Friday, September 02, 2011
Thursday, September 01, 2011
Mas em que consiste [uma possível] concepção humouristica do mundo? Ella se caracteriza pelo facto do individuo descobrir, a custa de uma analyse arguta e constante, o que ha de falso, de artificial, de impostura, de inadaptação, nas attitudes mais sublimes e nos gestos apparentemente os mais sérios; ao mesmo tempo que um sentimento de profunda sympathia ou piedade enche o espirito do observador, de modo a impossibilitar revoltas e invectivas.
Notas sobre o "Humour". A. C. Couto de Barros.
KLAXON nº 2 - 15 de junho de 1922
Subscribe to:
Posts (Atom)