Tristeza não tem fim, Feliciano também não.
http://www.caetanoveloso.com.br/blog_post.php?post_id=1397
Caetano começa seu artigo com
"nem estou acreditando que volto ao assunto do pastor/deputado/presidente da CDHM".
Parece que temos aí um problema, esse de não querer acreditar na existência do Marcos Feliciano. Querer transformá-lo num erro epistemológico que, tão logo submetido aos rigores da crítica, da dialética, da lógica, dissipar-se-á, finalmente esclarecido.
Marcos Feliciano que 'não nos representa' foi eleito com 211 mil votos. O partido ao qual está ligado prevê que sua votação triplique na próxima eleição. Ele é real. Representa pessoas reais. Que ao contrário da classe média letrada dispõem de uma representação de si mesmas atualizada. Representação no sentido de imagem de si. A classe média letrada tenta "pensar" o pastor na chave da invisibilidade reservada aos garis. Pretende manter o diferente no lugar daquele que não tem existência. O pastor e seus representados estão se negando a permanecer na invisibilidade. "O que não se vê tá aí como tudo que há" dizia a letra do Djavan. Obscurantista? Fanático? Pero que las hay, las hay. E o truque do Diabo sempre foi o de fazer a gente pensar que ele não existe. Quer brigar? Conhece bem teu inimigo.



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