18 de julho de 2016
CARTA DE INTENÇÕES
O impeachment entrou na reta final. A votação no Senado está prevista para daqui um mês, pouco mais, pouco menos.
Nas redes, espaço que temos disponível 24 por 7, a conversa insiste em girar em torno da busca pelos culpados por uma eventual vitória do golpe.
Eu tenho três culpados a apresentar: Aécio Neves, Eduardo Cunha e Michel Temer. Posso também apontar cúmplices, os camisas da Nike verdes e amarelas. E ainda os mandantes: plutocracia e mídia.
Aos movimentos sociais, congressistas da ala democrática, juventude estudantil, militância organizada e, principalmente à presidenta Dilma e ao nosso eterno líder popular, Luiz Inácio Lula da Silva, só tenho a dar parabéns. Nada do que possam ter errado justifica o cerco e destruição que o país assistiu de outubro de 2014 a abril de 2016.
Aos isentões dedico meu mais profundo desprezo.
Eu, emparedado pelos limites estreitos que a condição de esquerdista de entretenimento do Facebook me impõe, desejo encontrar maneiras de contribuir com a derrota desse plano maléfico de retomada do poder por vias não democráticas.
E pretendo me afastar de tudo que não aponte para o alvo.
O canal que disponho não é outro. Apenas este. Sei que de cartas de intenções o Inferno está cheio. Mas é tudo o que tenho pra hoje.
P.S. Quando tiver passeata, me chama que eu vou.
Publicado originalmente no Facebook.
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