11 de setembro de 2014
Quem quiser entender a movimentação de acadêmicos e representantes da indústria cultural para desqualificar as críticas a Marina Silva tachando-as de "calúnias" precisa dar uma olhada na Coluna Painel da Folha de São Paulo de segunda passada.
Lá diz:
"O comitê de Marina deve reforçar o apelo para que militantes a defendam nas redes sociais. Ontem a presidenciável se disse vítima de uma "campanha desleal" de PT e PSDB".
A coluna também informa que "pesquisas internas de petistas e tucanos, que anteciparam a estabilização de Marina na semana passada, passaram a indicar os primeiros sinais de queda da adversária".
Ou seja, diante dos gráficos descendentes das pesquisas - do final da semana passada - o comitê passou a orquestrar a "militância" em torno da ideia de "personalizar" tanto os ataques quanto a defesa. Os questionamentos dirigidos à candidata vêm sendo, desde então, sistematicamente considerados ofensas pessoais a Marina.
Não à toa, só "homens de bons nomes" vêm se manifestando.
Caetano Veloso acaba de postar seu apoio. E o que tem a dizer?
Celebrizado pelo estribilho "por que não?", o baiano repete a cantilena: Marina está sendo atacada por ser a melhor.
Se alguém perguntar por que ela é a melhor, a reposta comum a todos os aliados tem sido: porque sim. Eu gosto porque é bom e é bom porque eu gosto. Caetano não foge à orientação do comitê.
Frente Unida da Carteirada. FUC.
Coisas de frequentadores de festas imodestas.
Enquanto isso, na campanha de Marina a pergunta básica continua a ser: quem organiza o movimento? Quem orienta o Carnaval?
Quem tá indo atrás do trio elétrico a gente já sabe.
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