15 de setembro de 2015
Laerte faz charges políticas há mais de trinta anos. É evidente que tem percepção aguda da crise política em que estamos metidos, é claro que discorda frontalmente de grande parte do que o Governo vem fazendo. Mas, dia após dia, usa os espaços de que dispõe para agir - com foco e determinação - contra o golpismo que se instalou na sociedade brasileira.
Seu desenho de hoje compra briga com o editorial de primeira página de dois dias atrás da própria Folha. Maria Rita Kehl e Xico Sá, para ficar em apenas dois exemplos, foram defenestrados por comportamento semelhante não faz muito tempo.
Laerte assume sua responsabilidade de mulher em tempos sombrios. É um naco do jornalismo ético que se praticava num passado nem tão remoto assim.
É um tapa na cara das dezenas de yes men (and women) que povoam as redações do segundo milênio.
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