13 de novembro de 2018
Não há quem não saiba que o deputado Jair esteve e permanece ligado, em todos os momentos de sua vida parlamentar, ao fisiologismo partidário mais tacanho conhecido como 'baixo clero'. Como se não bastasse deu início a um clã de políticos e apaniguados na mais antiga forma de garantir privilégios sociais que sabemos no Brasil, estratégia que perdura desde as capitanias hereditárias.
Maitê Proença, por seu turno, cotada para o Ministério do Meio Ambiente, tem percurso semelhante. Recebe sua bolsa fidalguia*, dando aquele drible na legislação que bem conhecemos. Como se não bastasse (idem) manteve-se durante anos em relação estável com um dos mais notórios lobistas do capitão desse barco pirata que se aproxima das nossas costas em alta velocidade.
Maitê, que publicou um texto, involuntariamente cômico, comparando seu envelhecimento com as delícias de um queijo gorgonzola - a iguaria, segundo ela, apodrece até ficar irresistível - tem um currículo de acordo com o novo desgoverno. Não faz ideia do que o cargo exige (Paulo Guedes menos ainda), mas, como todo 'fisiológico', está pronta para bem servir e tem alto QI (quem indique).
Maitê Proeza está, portanto, credenciada para ser uma 'intelectual orgânica' da nova hegemonia. O cheiro que exala da operação não deixa dúvida.
* A palavra fidalgo, usada em Portugal (em Espanha 'hidalgo'), surge da aglutinação de filho-de-algo. Significa que a pessoa em questão tinha alguma coisa em bens ou em condição nobre.
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