8 de setembro de 2022
CAMADAS GEOLÓGICAS
Broxonauro mostrou ontem que ainda tem capacidade de mobilizar suas hordas pré-históricas.
Apesar disso, é nítido que ele está em desvantagem: as bancadas que o sustentam, estão ocupadas disputando as eleições.
Lira e Pacheco, por exemplo, não deram as caras no desfile. Sair na foto com o 'presida' está tirando voto, ao contrário do que acontecia em 2018.
Se não ganharmos no primeiro turno, às hordas do eixo Paulista - Copacabana juntar-se-ão todos os bandalhos eleitos e não eleitos que, pela lógica, não tendo mais o que ganhar ou perder, vão partir pro tudo ou nada.
Segundo a Agência Senado, um total de 28.274 candidatos concorrem às eleições gerais deste ano. Cada um deles, estando na direita ou na esquerda, chegará ao dia 03 de outubro em dívida. Apoios, patrocínios, alianças, financiamentos, tudo gera compromissos para o segundo turno, se houver.
Estamos a meia dúzia de pontos de decidir a eleição já no mês que vem. A legalidade agora está a favor. As 'candidaturas' são, por definição, frágeis, os 'candidatos' têm que andar na linha, porque todos os telhados de vidro estão na mira.
Se formos para a disputa em segundo turno, as 'forças' díspares serão atraídas por um dos dois polos, mas o lado direito tem a máquina pública e as bancadas, ou seja, sobra dinheiro e falta escrúpulo.
A campanha, nas próximas três semanas, entra em sua fase decisiva. A hora de virar votos é agora, que o vento sopra a nosso favor.
Mandar esse fóssil pra casa-do-caralho, na esquina com o quinto-dos-infernos, é a coisa mais urgente para o país. Não há qualquer motivo para postergar nossa ação.
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