28 de dezembro de 2019
Por trás da eterna discussão sobre os 'significados' de 2013 está um pressuposto: o Golpe poderia ter sido evitado.
Mas, na América do Sul, um presidente cai a cada 10 meses, em média, há mais de 100 anos!
O Lula, que, no lugar da Dilma, teria, por supuesto, resolvido a situação, amargou quase dois anos de cadeia. Derrubaram mês passado o Evo Morales... enquanto no Chile e no Equador os presidentes insistem em permanecer. Sintomático, não?
O 'grande acordo' com Supremo com tudo, parece, é mais que continental. É sistêmico.
Talvez quem não viveu os anos de chumbo no Brasil não conheça o ar sufocante que fica quando as oligarquias estão no Governo. É um peso. Da porra. Achar que é possível encarar o bafo desse Leviatã é, no mínimo, dificuldade com cálculo.
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