28 de agosto de 2014
QUEDA E ASCENSÃO
Fala-se em "crescimento vertiginoso" da candidatura Marina Silva, como se ela tivesse saltado de 8% a 29% em uma semana. Há um erro de leitura aí. Quando Marina ainda constava dos questionários de pesquisa, antes de ser definida como vice de Eduardo Campos, seus números giravam em torno de 27%. Sua assunção à cabeça de chapa correspondeu, isto sim, a uma alteração de resultados entre os indecisos e nulos: de cerca de 18% para menos de 9%. Tal resultado pode querer dizer que não haviam tantos indecisos e sim uma população inteira de marinistas contrários ao pacto com Campos. Se os números do PSB continuarem em alta, confirma-se a função de catalizadora do sentimento anti-petista de Marina. Se não, o que se deduz é que teremos uma eleição multiplamente polarizada, com cada um dos candidatos vistos anteontem no debate defendendo feudos ideológicos. Pouco a se disputar, na verdade.
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