29 de outubro de 2018
Não há qualquer traço de legitimidade na eleição de Jair Bolsonaro. A campanha recebeu dinheiro não contabilizado de empresas e o utilizou para comprar bancos terceirizados de contatos telefônicos através dos quais disseminou automatizadamente fake news sobre o candidato adversário. É um blend viscoso de crimes eleitorais. Apenas um deles seria suficiente para impugnar a candidatura. Não bastasse isso há a prisão arbitrária e inconstitucional de Lula, aquele a quem as pesquisas indicavam como o preferido do eleitorado. Antes disso, ainda, devemos lembrar do caráter fraudulento do impeachment de Dilma Roussef que envolveu 'compras' de deputados e senadores. Por fim, a participação direta do Poder Judiciário nas chicanas e chantagens cometidas ao arrepio da lei durante todos esses processos e que encontrou na página de Facebook da esposa do juiz Sérgio Moro a sua mais completa tradução. Pra não falar da facada sem sangue e sem relatório médico, mas com tiroteio entre policiais em disputa por uma valise de dinheiro em pleno estacionamento do hospital onde trabalha o cirurgião que atendeu Bolsonaro em Juiz de Fora.
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