19 de novembro de 2015
Contardo Calligaris, na Folha: "Os jihadistas atacam em nós o que mais os seduz. O que eles odeiam são os atos e os pensamentos que eles precisam destruir dentro de si".
Calligaris está usando essa mesma explicação para todo e qualquer conflito desde os quebra-quebras durante o encontro da OMC em Seattle em... 1999. "Destroem as vitrines para não ter que lidar com o desejo de ter tênis da Nike".
Usou no 11 de Setembro. "Explodem os prédios como forma de negar a secreta admiração pelo american way of life".
Nesse divã fundamentalista do Contardo, não há jogo político, interesses econômicos, planejamentos estratégicos, false flags, conspirações, ou armamentismo frio e calculista.
Já seria um pensamento raso, na linha do "a inveja mata", se fosse análise aplicada a um homem só. Adaptado a um fenômeno sócio-histórico e, principalmente, geopolítico, ganha contornos de mistificação. O fato de ser um argumento prêt-à-porter piora bastante.
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